Repositório do Conhecimento Institucional do Centro Universitário FEI
 

Engenharia Elétrica

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    Dissertação
    Modelagem de nanofios transistores MOS sem junções de porta dupla e tripla
    (2015) Paz, B. C.
    Este trabalho tem por objetivo o desenvolvimento de um modelo contínuo em todas as regiões de operação, para descrever a corrente elétrica de transistores MOS sem junções de canal curto. Para desenvolver este modelo, é realizado um estudo de transistores MOS sem junções com foco especial para dispositivos de canal curto. É feita uma análise dos resultados provenientes de simulações numéricas tridimensionais, as quais são utilizadas também para validar o modelo proposto. Para a modelagem, são utilizados os resultados de um modelo contínuo, baseado em cargas, para transistores MOS sem junções de porta dupla e com canal longo, proposto por pesquisadores do CINESTAV, México. Deste modo, o objetivo é a inclusão dos efeitos de canal curto no modelo existente, de forma a torná-lo funcional para descrever as características dos transistores com comprimentos de cabal curto. Para isso, o modelo de canal longo é modificado, acrescentando-se a variação potencial interno da estrutura, a influência dos campos elétricos vertical e lateral na mobilidade dos portadores, o encurtamento do comprimento do canal efetivo em regime de saturação, a redução da tensão de saturação de dreno e, por fim, a influência da resistência série. Os resultados mostram uma boa concordância entre a simulação e o modelo. Os erros médios da corrente elétrica, transcondutância, tensão de limiar, inclinação de sublimiar e DIBL não ultrapassam 10%, comparando o modelo final de porta dupla com mas simulações numéricas tridimensionais para transistores sem junções com comprimento de canal de até 30nm. Posteriormente, são incluídas correções na eletrostática do modelo, para que este possa descrever transistores sem junções de porta tripla. A validação do modelo evoluído para transistores sem junções de porta tripla e canal curto é realizada para simulações numéricas tridimensionais com uma extensa gama de valores de altura de aleta de silício e também para diversos resultados provenientes de medidas experimentais. O modelo é comparado com medidas experimentais de transistores com comprimento de canal até 15nm, o qual apresenta uma degradação de tensão limiar de 120mV, inclinação de sublimiar igual a 89,6mV/dec e DIBL de 127mV/V. Através de uma análise dos resultados obtidos de simulações numéricas tridimensionais dos transistores sem junções de porta dupla e tripla, é possível avaliar o comportamento dos transistores de canal curto com relação à variação de algumas de suas características físicas, como a largura do canal, a concentração de dopantes e o comprimento das regiões de fonte e dreno. Adicionalmente, estudando a influência da redução do comprimento do canal dos transistores MOS sem junções, é possível quantificar a ocorrência dos efeitos de canal curto, analisando a degradação de alguns parâmetros elétricos importantes, como a redução da tensão limiar, aumento da inclinação de sublimiar e do DIBL. Para o caso dos transistores sem junções de porta dupla estudados, verifica-se uma variação máxima de 26mV de tensão de limiar, 73,5mV/V de DIBL e de 10,8mV/dec de inclinação de sublimiar entre os transistores de comprimento de canal mais longo e mais curto, 1000nm e 30nm, respectivamente.
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    Tese
    Avaliação da influência da evolução das tecnologias de fabricação de nanofios transistores MOS sobre suas características elétricas
    (2018) Paz, B. C.
    Este trabalho tem por objetivo estudar a influência de diferentes tecnologias de fabricação de nanofios transistores MOS modo inversão (NWs) através da avaliação e comparação de suas características elétricas, obtidas através de medidas experimentais. Simulações numéricas tridimensionais também são utilizadas para auxiliar o entendimento de efeitos físicos observados e validar métodos de extração de parâmetros propostos. Seguindo as evoluções tecnológicas propostas recentemente para a fabricação de NWs, a influência da largura do fin, do tensionamento mecânico e do empilhamento de NWs é verificada, sobretudo, no comportamento analógico e na mobilidade dos portadores. As comparações realizadas permitem apontar a tecnologia que apresenta melhor desempenho para cada conjunto de resultados investigados. Diversos nanofios transistores com a largura do fin desde 9,5nm até 10µm (quasi-planar) são analisados. A influência da largura do fin nos parâmetros analógicos é estudada para NWs não empilhados tipo n e tipo p, com comprimentos de canal de 10µm e 40nm. A mobilidade efetiva é correlacionada com a distorção harmônica de NWs tipo n, para explicar o comportamento dos picos de linearidade com a temperatura e a largura do fin. Melhor linearidade devido ao maior ganho intrínseco de tensão é verificada para NWs estreitos. O efeito da polarização do substrato é estudado em NWs estreitos, em que a mobilidade varia devido à densidade de portadores e à posição da camada de inversão ao longo do fin. NWs tipo n com e sem tensionamento mecânico são comparados através de resultados experimentais de 300K a 10K, em que o comportamento da mobilidade determina a dependência dos parâmetros analógicos com a temperatura. A utilização do tensionamento mecânico uniaxial compressivo através do uso de SiGe em nanofios tipo p se mostra bastante benéfica para a mobilidade com aumentos de até 68% para largura de fin de 20nm e temperatura ambiente. São estudados nanofios SOI tipo p verticalmente empilhados, com espaçadores internos e tensionamento mecânico, com orientações cristalográficas [110] e [100], em função da largura do fin e do comprimento do canal. Procedimentos para extração da espessura efetiva do óxido e da largura do fin são adaptados e validados através de simulações. A mobilidade efetiva total dos NWs empilhados é menor em comparação com NWs não empilhados devido à baixa contribuição do nível GAA e descasamentos da tensão de limiar, conforme investigado através do método proposto para dissociação das mobilidades de baixo campo dos níveis que compõem a estrutura empilhada.