Engenharia Civil
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Trabalho de Conclusão de Curso Análise do dimensionamento do EMAS de Congonhas:(2024-12-10) Leite, Gabriela Coronado; Albuquerque, Guilherme Medeiros; Walter, Julia MaravalhasA história da aviação na civilização começou nos anos 1900 e, desde então, a sociedade tem buscado inovações nesse campo, com inúmeras melhorias no conforto, na mobilidade, nos modelos de aeronaves, nas pistas e, principalmente, na segurança. No Brasil, destaca-se o Aeroporto de Congonhas que, desde sua inauguração em 1936, vem sofrendo uma crescente evolução para atender às demandas geradas pelo crescimento urbano e tecnológico da cidade de São Paulo. Dessa forma, várias inovações são estudadas e implementadas ano a ano, como a construção de novas pistas, a ampliação de terminais e a melhoria dos sistemas de segurança. A mais recente delas é um sistema de frenagem de aeronaves feito de concreto poroso, conhecido como Engineered Material Arresting System (EMAS). Este sistema foi concebido para atenuar os danos causados por acidentes e incidentes com aeronaves durante a aterrissagem e a decolagem. Este trabalho analisou a extensão necessária do EMAS para o aeroporto de Congonhas através da calibração e simulação para as velocidades de entrada de 50, 60 e 70 nós, utilizando o software LS-DYNA. Comparando os resultados obtidos com as dimensões reais do sistema de desaceleração construído no Aeroporto de Congonhas, foi possível concluir que o EMAS está projetado de forma adequada. Ou seja, o EMAS com a extensão atual que possuí é capaz de frenar a aeronave mais crítica que o aeroporto recebe até uma velocidade de entrada de 70 nós, mesmo essa sendo uma velocidade acima da projetada em seu dimensionamento.Trabalho de Conclusão de Curso Implantação do EMAS no Aeroporto de Congonhas:(2023-12-07) Sousa, Adenis Rocha; Oshiro, Bianca Tyemi; Rodrigues, Leonardo Granado; Souza, Luiz Eduardo Pereira de; Sanches, Matheus Berbet; Carletti, Pedro GonçalvesA história do Aeroporto de Congonhas reflete o crescimento do transporte aéreo no Brasil e os desafios enfrentados para atender às demandas de uma cidade em constante expansão. O aeroporto passou por diversas modificações para atender ao crescente tráfego aéreo, como a construção de novas pistas, ampliações de terminais e criação de sistemas de navegação aérea, que foram atualizados para melhorar a eficiência e segurança das operações desde sua inauguração (1936). Por ser atualmente um dos aeroportos mais movimentados do Brasil, questões relacionadas a segurança e mobilidade são assuntos que estão rotineiramente em pauta e que devem ser tratados com cautela pela equipe administrativa da Infraero. O objetivo deste trabalho é avaliar a eficácia da implantação do Engineered Material Arresting System (EMAS) no Aeroporto de Congonhas, o qual é um sistema projetado para aumentar a segurança da pista e mitigar os danos causados por acidentes e incidentes aéreos, principalmente aqueles que ocorrem durante decolagens abortadas ou pousos de emergência. Neste estudo será realizado a análise de risco de acidentes no aeroporto antes e após a implantação do EMAS, além de uma simulação da situação pré pandemia com o EMAS. Para atingir este objetivo, o software de simulação "RSARA2" foi utilizado para realizar uma análise de risco nas três situações e verificar os verdadeiros impactos da implantação do EMAS no aeroporto.Trabalho de Conclusão de Curso Implantação de EMAS em aeroportos sujeitos à excursão de pista por meio de análise de risco(2022-06-14) Almeida, Abner Yzumi Maciel; Rissardi, Daniele Garcez; Carvalho, Felipe Santos; Okuma, Patrícia Tieko LopesCom o avanço da aviação, foram criados modelos de aeronaves cada vez maiores e mais pesados, levando ao aumento necessário da área de RESA (Runway End Safety Area), que é uma área no final da pista destinada à redução de danos em caso de overrun e/ou undershoot. Entretanto, o aumento dessa área não era possível em alguns aeroportos, devido à falta de espaço da estrutura do local, seja por conta de construções civis ao redor ou da topografia. Contudo, em 1990, foi lançado um sistema de segurança extra para as pistas, o chamado Engineered Material Arresting System (EMAS), feito, principalmente, para esses aeroportos, cujos espaços são limitados. O EMAS deve ser instalado no final da pista, mantendo uma distância segura da mesma para que não sofra nenhum dano devido ao jet blast. Para a construção do EMAS, atualmente, tem-se apenas um fabricante e dois tipos de materiais, o bloco de concreto celular e a espuma de sílica de vidro, apesar de existirem vários estudos para outros tipos de materiais. O dimensionamento do leito supressor é muito importante, pois deve-se levar em consideração parâmetros como o mix de aeronaves do aeroporto, o tamanho e peso das aeronaves e a pressão de enchimento dos pneus dos trens de pouso, já que a profundidade das ranhuras do sistema variará de acordo com esses fatores descritos. Ao entrar no leito supressor, a aeronave esmagará sua superfície, gerando a força de arrasto que fará com que a aeronave seja parada em segurança, sem danos aos passageiros e à própria aeronave. No presente trabalho, foi realizada pesquisa bibliográfica sobre o sistema em análise quanto à eficácia, apresentando exemplos de paradas bem sucedidas realizadas pelo EMAS; foram mencionados alguns acidentes aeroportuários, bem como a possíveis causas e consequências; foram estudadas metodologias para análise de risco, incluindo o ACRP Report 50 que, posteriormente, foi aplicado em estudos, com o auxílio do software RSARA2, para aeroportos brasileiros definidos no decorrer deste trabalho, os quais apresentaram resultados satisfatórios, por exemplo, com a implantação do EMAS, a probabilidade de ocorrência dos Aeroportos Santos Dumont e Jorge Amado – Ilhéus, teve uma queda de 38,44% e 68,17%, respectivamente, mostrando-se uma opção, tecnicamente, viável e eficaz e; para finalizar, foi realizada a análise econômica para o Aeroporto Santos Dumont, o qual se mostrou mais viável a implantação do EMAS para velocidade de saída de pista igual a 50 nós que, quando comparados os gastos atuais com os gastos caso fosse implantado o EMAS, obteve-se 13,99% de redução nos custos anuais.