Repositório do Conhecimento Institucional do Centro Universitário FEI
 

Programa de Pós-Graduação de Mestrado e Doutorado em Administração

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Resultados da Pesquisa

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  • Tese
    Universidades corporativas e a educação da sustentabilidade nas organizações
    (2017) Martão, M. Ap. de S.
    Universidade Corporativa e Sustentabilidade são temas contemporâneos, presentes nas organizações com maior ênfase a partir do século XXI. No entanto, eles parecem andar de forma paralela, com pouca interação entre si. Aparentemente existe um distanciamento que inviabiliza uma conexão entre ambos. Por um lado, a Universidade Corporativa tem como princípio promover a educação contínua, ativa e flexível dos colaboradores e stakeholders, com foco no desenvolvimento de competências essenciais que garantam o cumprimento das estratégias organizacionais, gerando vantagens competitivas sustentáveis. Por outro lado, a Sustentabilidade passa a ser entendida como um valor, um componente central presente na estratégia organizacional, podendo ser encontrado nas declarações de missão, visão e valores de algumas organizações. Dado este cenário, é esperada uma atuação por parte das Universidades Corporativas com o intuito de promover a educação da Sustentabilidade em todos os níveis organizacionais, bem como a existência de diálogos, ações conjuntas e até mesmo de modelos de atuação que envolvam esse tema. Porém, são raros os trabalhos que demonstrem a interação dos mesmos. Este trabalho se propõe a pesquisar como essa interação acontece na prática, no dia-a-dia das Universidades Corporativas. Por meio de uma pesquisa qualitativa, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 16 gestores de Universidades Corporativas presentes no estado de São Paulo, pertencentes à organizações de diferentes setores de atuação, com os objetivos de entender como ocorre a educação da Sustentabilidade, de identificar a existência de modelos específicos que viabilizem essa educação e de discutir as barreiras e desafios relacionados à educação da Sustentabilidade. Os resultados apontam que embora a Sustentabilidade seja considerada um componente estratégico, presente no discurso organizacional, praticamente não existem ações educacionais e/ou modelos específicos nas Universidades Corporativas. As barreiras encontradas se referem a falta de uma cultura da Sustentabilidade efetiva nas organizações, ao desconhecimento do tema nos diversos níveis hierárquicos e ao fato de que em muitas organizações, os conhecimentos se encontram nos departamentos específicos de Sustentabilidade. Ao atribuir a educação da sustentabilidade exclusivamente ao departamento de Sustentabilidade, este aprendizado acaba sendo fragmentado e pontual pois não está diretamente relacionado à estratégia. Assim, o desafio principal se refere a construção de diálogo colaborativo entre as Universidades Corporativas e os departamentos de Sustentabilidade, que facilite a educação da Sustentabilidade de modo a atender a estratégia organizacional
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    Tese
    Universidades corporativas e a educação da sustentabilidade nas organizações
    (2017) Martão, M. Ap. de S.
    Universidade Corporativa e Sustentabilidade são temas contemporâneos, presentes nas organizações com maior ênfase a partir do século XXI. No entanto, eles parecem andar de forma paralela, com pouca interação entre si. Aparentemente existe um distanciamento que inviabiliza uma conexão entre ambos. Por um lado, a Universidade Corporativa tem como princípio promover a educação contínua, ativa e flexível dos colaboradores e stakeholders, com foco no desenvolvimento de competências essenciais que garantam o cumprimento das estratégias organizacionais, gerando vantagens competitivas sustentáveis. Por outro lado, a Sustentabilidade passa a ser entendida como um valor, um componente central presente na estratégia organizacional, podendo ser encontrado nas declarações de missão, visão e valores de algumas organizações. Dado este cenário, é esperada uma atuação por parte das Universidades Corporativas com o intuito de promover a educação da Sustentabilidade em todos os níveis organizacionais, bem como a existência de diálogos, ações conjuntas e até mesmo de modelos de atuação que envolvam esse tema. Porém, são raros os trabalhos que demonstrem a interação dos mesmos. Este trabalho se propõe a pesquisar como essa interação acontece na prática, no dia-a-dia das Universidades Corporativas. Por meio de uma pesquisa qualitativa, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 16 gestores de Universidades Corporativas presentes no estado de São Paulo, pertencentes à organizações de diferentes setores de atuação, com os objetivos de entender como ocorre a educação da Sustentabilidade, de identificar a existência de modelos específicos que viabilizem essa educação e de discutir as barreiras e desafios relacionados à educação da Sustentabilidade. Os resultados apontam que embora a Sustentabilidade seja considerada um componente estratégico, presente no discurso organizacional, praticamente não existem ações educacionais e/ou modelos específicos nas Universidades Corporativas. As barreiras encontradas se referem a falta de uma cultura da Sustentabilidade efetiva nas organizações, ao desconhecimento do tema nos diversos níveis hierárquicos e ao fato de que em muitas organizações, os conhecimentos se encontram nos departamentos específicos de Sustentabilidade. Ao atribuir a educação da sustentabilidade exclusivamente ao departamento de Sustentabilidade, este aprendizado acaba sendo fragmentado e pontual pois não está diretamente relacionado à estratégia. Assim, o desafio principal se refere a construção de diálogo colaborativo entre as Universidades Corporativas e os departamentos de Sustentabilidade, que facilite a educação da Sustentabilidade de modo a atender a estratégia organizacional
  • Tese
    Universidades corporativas e a educação da sustentabilidade nas organizações
    (2017) Martão, M. Ap. de S.
    Universidade Corporativa e Sustentabilidade são temas contemporâneos, presentes nas organizações com maior ênfase a partir do século XXI. No entanto, eles parecem andar de forma paralela, com pouca interação entre si. Aparentemente existe um distanciamento que inviabiliza uma conexão entre ambos. Por um lado, a Universidade Corporativa tem como princípio promover a educação contínua, ativa e flexível dos colaboradores e stakeholders, com foco no desenvolvimento de competências essenciais que garantam o cumprimento das estratégias organizacionais, gerando vantagens competitivas sustentáveis. Por outro lado, a Sustentabilidade passa a ser entendida como um valor, um componente central presente na estratégia organizacional, podendo ser encontrado nas declarações de missão, visão e valores de algumas organizações. Dado este cenário, é esperada uma atuação por parte das Universidades Corporativas com o intuito de promover a educação da Sustentabilidade em todos os níveis organizacionais, bem como a existência de diálogos, ações conjuntas e até mesmo de modelos de atuação que envolvam esse tema. Porém, são raros os trabalhos que demonstrem a interação dos mesmos. Este trabalho se propõe a pesquisar como essa interação acontece na prática, no dia-a-dia das Universidades Corporativas. Por meio de uma pesquisa qualitativa, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 16 gestores de Universidades Corporativas presentes no estado de São Paulo, pertencentes à organizações de diferentes setores de atuação, com os objetivos de entender como ocorre a educação da Sustentabilidade, de identificar a existência de modelos específicos que viabilizem essa educação e de discutir as barreiras e desafios relacionados à educação da Sustentabilidade. Os resultados apontam que embora a Sustentabilidade seja considerada um componente estratégico, presente no discurso organizacional, praticamente não existem ações educacionais e/ou modelos específicos nas Universidades Corporativas. As barreiras encontradas se referem a falta de uma cultura da Sustentabilidade efetiva nas organizações, ao desconhecimento do tema nos diversos níveis hierárquicos e ao fato de que em muitas organizações, os conhecimentos se encontram nos departamentos específicos de Sustentabilidade. Ao atribuir a educação da sustentabilidade exclusivamente ao departamento de Sustentabilidade, este aprendizado acaba sendo fragmentado e pontual pois não está diretamente relacionado à estratégia. Assim, o desafio principal se refere a construção de diálogo colaborativo entre as Universidades Corporativas e os departamentos de Sustentabilidade, que facilite a educação da Sustentabilidade de modo a atender a estratégia organizacional
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    Tese
    Em meio a hostilidade e prazeres efêmeros: um estudo qualitativo sobre a racionalidade instrumental e modelos de gestão no trabalho de publicitários
    (2019) Torres, C. L. C. L.
    O adoecimento psíquico relacionado ao trabalho é um fenômeno social que se tem mostrado cada vez mais importante. Estudos de diversos países do mundo sinalizam o crescimento do número de casos de pessoas que chegam ao limite da exaustão psíquica como consequência de vivências opressoras e hostis no ambiente de trabalho. Depressão, síndrome de burn-out, crises de intensa ansiedade e até suicídios acometem profissionais de empresas de setores diversos, indicando haver algo em comum nos ambientes organizacionais que suscita o desencadeamento das doenças. O objetivo desse estudo é identificar os nexos entre a lógica do capitalismo neoliberal, a racionalização instrumental que marca o modelo de gestão dominante nesse sistema econômico e o sofrimento psíquico no trabalho. Ele pretende responder ao seguinte problema de pesquisa: Como a racionalização instrumental, marca do modelo de gestão empresarial dominante no capitalismo neoliberal, consegue a adesão dos profissionais das organizações, levando-os a vivenciarem situações que resultam no sofrimento no trabalho? Para isso, foi empreendida uma investigação qualitativa, com base em histórias de vida, com profissionais da área de publicidade, considerando que este setor de serviços espelha a competição ferrenha que permeia o mundo empresarial da contemporaneidade. Havia fortes indícios de que o acirramento da concorrência mercantil a partir do final da década de 1990, e consequente mudança nos modelos de gestão, no Brasil, estaria relacionado com o agravamento do fenômeno do sofrimento no trabalho. Esta relação mostrou-se verdadeira entre os profissionais de publicidade. A intensificação do uso das novas tecnologias no trabalho, juntamente com a internacionalização das agências, aprofundou a opressão no ambiente organizacional. Diversos processos de elaboração e reflexão na criação em publicidade foram automatizados. Ao mesmo tempo, o surgimento das redes sociais abriu um segmento no setor ainda mais opressor e fatigante que a publicidade tradicional. Os achados desta pesquisa mostram que os modelos de gestão empresariais atuais não fazem uso de técnicas diretas de controle disciplinar. No entanto, utilizam táticas de controle da subjetividade que atraem e mantém os indivíduos em ambientes organizacionais cada vez mais estressantes. Sob uma ilusória autonomia, a responsabilidade pelo atingimento de objetivos organizacionais é transferida aos indivíduos, que confundem seus ideais pessoais com os das empresas. Esta mescla de ideais pessoais com os organizacionais leva os indivíduos a extrapolarem seus próprios limites de trabalho, tanto físicos como psíquicos. Os espaços para os diálogos entre colegas e superiores hierárquicos são cada vez mais restritos, reforçando o individualismo que permeia a sociedade. O ambiente organizacional é caracterizado por grande competitividade, como aquela que existe no mercado empresarial. Neste cenário, os profissionais são levados a racionalizar ao máximo seu desempenho, sem tempo para reflexão. Acreditamos que a racionalização instrumental própria do modelo de gestão dominante no capitalismo neoliberal impõe uma racionalização instrumental velada aos profissionais, resultando no sofrimento psíquico no trabalho. Na medida em que a sociedade atual reforça narrativas de racionalização instrumental, como o empresariamento de si mesmo e o individualismo, há uma convergência dos discursos e práticas de fora das empresas com os que são vivenciados no interior delas. Envolvidos numa rede invisível composta por narrativas irreais, os indivíduos podem não enxergar a realidade e acabarem sendo vítimas de traumas psíquicos em decorrência de quebra das expectativas que constroem junto à organização
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    Dissertação
    FINTECHS como negócios sociais: um estudo sobre as tensões no ambiente financeiro
    (2019) Rodrigues, R. F. P.
    Esta pesquisa tem como objetivo compreender como se configuram as tensões entre objetivos sociais e financeiros que podem ocorrer em negócios sociais que atuam no ambiente financeiro. Para atingir o objetivo pretendido, foi realizada uma pesquisa qualitativa utilizando a metodologia de estudo de casos múltiplos para análise de dois negócios sociais que atuam no ambiente financeiro. Para a coleta das evidências utilizadas nas análises dos casos foram realizadas entrevistas com os empreendedores e pesquisa survey com os funcionários das organizações, além de observações diretas e análise de documentos. A primeira parte dessa pesquisa traz uma revisão da literatura sobre negócios sociais, abordando também, de forma breve, o empreendedorismo social. O aprofundamento no campo dos negócios sociais permitiu identificar que esse modelo organizacional enfrenta desafios ao tentar combinar em uma estrutura objetivos financeiros, sociais e, algumas vezes, também ambientais. A característica dos negócios sociais de manter lógicas distintas dentro de uma mesma organização favorece o aparecimento de tensões. Para organizar essas tensões, Smith, Gonin e Besharov (2013) desenvolveram um modelo teórico que divide em quatro dimensões as tensões existentes em negócios sociais: (i) performance; (ii) organização; (iii) pertencimento; (iv) aprendizado. Esse modelo teórico foi utilizado nessa pesquisa para organizar as tensões encontradas nos dois casos estudados. Os resultados encontrados na pesquisa trazem contribuições para o campo de estudo dos negócios sociais, pois ajudam a enriquecer a compreensão sobre as tensões existentes em negócios sociais, além de prover contribuições sobre negócios sociais que atuam no ambiente financeiro. Essa pesquisa tem como principal descoberta a percepção de uma possível relação entre o estágio de amadurecimento do negócio social e sua propensão a ocorrência de tensões
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    Tese
    Inovação ambiental tecnológica de processo para mitigar impactos ambientais significativos: um estudo de casos múltiplos na indústria de celulose
    (2019) Giacchetti, P. L. N.
    A atuação das indústrias tem gerado impactos ambientais significativos ao meio ambiente, levando a necessidade de ações de prevenção e remediações em seus processos. A ausência de controle ambiental específico em indústrias, além de gerar danos, pode levar a acidentes ambientais de larga escala. Os processos produtivos e o consumo de recursos naturais das empresas definem o potencial poluidor do setor a que elas pertencem. Dentre eles, o setor de produção de polpa celulósica, além de estar listado dentre os potencialmente poluentes, é o setor que mais tem crescido no Brasil. As tecnologias ambientais têm sido utilizadas para reduzir os impactos ambientais gerados nas indústrias. O objetivo deste estudo é analisar como a inovação ambiental tecnológica de processo contribui para mitigar impactos ambientais significativos das indústrias do setor de celulose. Os instrumentos de coleta de dados utilizados foram entrevistas exploratórias e semiestruturadas, observação e pesquisa documental. A análise foi realizada por meio da triangulação de dados, comparando os dados agrupados de empresas mais modernas e empresas mais antigas. Na análise comparativa observou-se que as técnicas BAT (best available techniques) e tecnologias são mais aplicadas no grupo de empresas mais modernas que também possuem um melhor desempenho ambiental. Os resultados mostram ainda que as tecnologias aplicadas ao setor de papel irão permitir mitigação de impactos ambientais relacionados à energia, emissões, efluentes e consumo de água. Estas tecnologias aplicadas em cada etapa do processo levam a redução dos indicadores de PP (Potencial de Poluição) e GU (Grau de Utilização de recursos naturais)podendo alterar sua classificação no setor de alto impacto ambiental. Para estudos futuros recomenda-se então o a estruturação de uma metodologia específica para cálculo do potencial poluidor dos setores
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    Dissertação
    Empreendedores negros em negócios sociais: um estudo exploratório
    (2019) Tomé, M. M.
    Esta dissertação trata da diversidade racial no mundo empresarial, trazendo os resultados de uma pesquisa sobre empreendedores negros cujos empreendimentos podem ser classificados como negócios sociais. O fenômeno tem dado sinais de crescimento no Brasil e vem sendo abordado por institutos de pesquisa e pelo jornalismo de negócios. Todavia, identificou-se uma lacuna teórica, da qual essa dissertação buscou realizar uma primeira aproximação. Ainda são escassos os estudos no campo da Administração no Brasil sobre a questão racial, notadamente no que se refere ao afro-empreendedorismo. O único artigo levantado sobre esse tema abordou a experiência dos chamados salões étnicos a partir da teoria pós-colonial, realçando sua participação no combate a uma identidade negra estigmatizada. Não foi privilegiado um enfoque voltado para as complexidades envolvidas na gestão desse tipo de negócio. Tal enfoque levaria a investigação ao encontro das discussões sobre negócios sociais, aqueles que apresentam uma tensão entre os objetivos econômicos e os objetivos sociais da organização. Considerou-se essa uma via interessante para a reflexão. O problema de pesquisa foi estruturado então a partir da seguinte pergunta de investigação: Como empreendedores negros que criaram negócios sociais vivenciam as tensões entre o caráter sociopolítico de suas iniciativas, expresso no ativismo antirracista, e sua estruturação como empresa que precisa gerar resultado econômico? A fim de respondê-la, foi realizada uma investigação exploratória de natureza qualitativa. Os dados foram coletados por meio de entrevistas em profundidade com três empreendedores negros que estão à frente de negócios sociais dedicados à questão da diversidade racial. Os resultados evidenciaram que os três entrevistados/as têm consciência dessa tensão entre o social/político e o econômico/negócio que marca os seus empreendimentos. Por um lado, todos/as se identificaram como ativistas, ressaltando que se trata de um ativismo direcionado ao mundo dos negócios. Por outro lado, eles/as também relataram dificuldades de inserção numa lógica econômica, a dos negócios, dominada pela população branca
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    Dissertação
    Características empreendedoras e o ambiente escolar na intenção empreendedora de alunos do ensino médio/técnico
    (2019) Souza, Melissa Galdino de
    Essa pesquisa trata das características empreendedoras e o ambiente escolar na intenção empreendedora de alunos do ensino médio/técnico. Os alunos das Etecs Lauro Gomes e Juscelino Kubitschek de Oliveira foram selecionados para essa pesquisa. A investigação parte do seguinte questionamento: em que medida as características empreendedoras e o ambiente escolar podem influenciar na intenção empreendedora dos alunos do ensino médio/técnico das Etecs? Para responder tal pergunta, adotou-se o método quantitativo e utilizou-se a técnica de Mínimos Quadrados Parciais (PLS-SEM). A amostra utilizada foi composta por 384 estudantes de cursos técnicos, tais como Administração, Desenvolvimento de Sistemas, Química, Secretariado, entre outros. O modelo proposto, inicialmente aplicado no ensino superior, foi validado e se mostrou adequado aos alunos do ensino médio/técnico. As hipóteses confirmadas evidenciaram que a autoeficácia é influenciada positivamente pelas características empreendedoras; a intenção empreendedora influenciada positivamente pela autoeficácia e pelo ambiente escolar. Na análise de multigrupos houve confirmação em relação a existência de diferença entre o relacionamento da liderança e autoeficácia e sociabilidade e autoeficácia no que diz respeito ao curso. Os resultados da pesquisa contribuem no avanço do conhecimento acerca do interesse pela atividade empreendedora dos estudantes do ensino médio/técnico, algo incipiente na literatura nacional e internacional
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    Tese
    A Área de compras moldando características dos relacionamento em KIBS
    (2019) Ribeiro, D. G.
    Serviços Empresariais Intensivos em Conhecimento ou, em inglês, Knowledge Intensive Business Services (KIBS), como P&D, design de software, desenvolvimento de soluções, consultoria e aconselhamento jurídico desempenham um importante papel na sociedade, auxiliando a fomentar o desenvolvimento do processo econômico. Nesse sentido, a literatura demonstra que estes serviços possuem peculiaridades que os diferem de outros tipos de serviços, chamando a atenção para o processo de compra e o relacionamento desenvolvido na elaboração de KIBS. Considerando esses aspectos, esta pesquisa analisou o relacionamento organizacional para a elaboração de serviços empresariais intensivos em conhecimento - KIBS. O objetivo foi avaliar como o envolvimento da área de compras influencia o relacionamento entre empresa, cliente e fornecedora, considerando características identificadas na literatura como direcionadoras da interação organizacional. Para alcançar o objetivo delineado, foi elaborado um estudo de caso múltiplo, utilizando como principal fonte de dados primários entrevistas em profundidade com profissionais que desenvolvem KIBS. Como resultado, foi possível refinar o entendimento sobre as características destacadas pela pesquisa. Observou-se também que estas características fazem parte de um todo, que ao mesmo tempo têm o poder de se completar e muitas vezes de se anular, o que caracteriza interação e interdependência. De modo que é perceptível que existem alguns fatores da estratégia e a cultura dessas organizações formam bases para a orientação da área de compras, que, diante do posicionamento organizacional, pode adotar uma orientação mais imediatista, buscando apenas ganhar a negociação e reduzir os custos imediatos ou ainda pode ser baseada no relacionamento, buscando o aprimoramento das parcerias para obter melhores resultados com os fornecedores. A adoção destas orientações pela área de compras traz implicações para os relacionamentos organizacionais, podendo reforçar os relacionamentos estabelecidos, ou ainda encerrá-los. Portanto, essa pesquisa possui como principais contribuições o refinamento das características analisadas, e a elaboração de uma análise que integra a interação entre essas características e os atores que se relacionam no processo de elaboração de KIBS
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    Dissertação
    Apropriação do esforço inovador em projetos colaborativos de serviços intensivos em conhecimento
    (2019) Almeida, Marcos Grossi de
    Este estudo aborda como é construida a apropriação do esforço inovador nas relações colaborativas envolvendo empresas de serviços intensivos em conhecimento, analisando a escolha dos mecanismos de apropriação em uma perspectiva de processo. Nessas relações, as escolhas quanto aos mecanismos de apropriação afetam diretamente a capacidade de obter os retornos esperados da iniciativa inovativa. O trabalho envolveu uma técnica de pesquisa qualitativa, baseada em estudo de múltiplos casos, tomando como unidade de análise o projeto inovador. Diferente de outros trabalhos que estudam o fenômeno da apropriação frequentemente baseados em dados estáticos e de alto nível de agregação, este trabalho permitiu a análise de aspectos mais específicos da apropriação ao considerar uma menor granularidade, em uma perspectiva dinâmica do projeto colaborativo. Como resultado, o estudo sugere que a construção da apropriação do esforço inovador em projetos colaborativos de serviços intensivos em conhecimento pode ser estendida como um processo dinâmico, realizado por meio da combinação de mecanismos de apropriação formais e informais, que buscam tanto a proteção à imitação quanto a sustentação de vantagens competitivas. O estudo sugere, ainda, que a escolha dos mecanismos de apropriação sofre influência de três dimensões que igualmente são transformadas ao longo do projeto colaborativo: 1) Base de conhecimento, em extensão e grau de codificação; 2) Exposição do fluxo de conhecimento, diante da colaboração; e, 3) Percepção de valor da inovação, quanto ao grau de incerteza da inovação. Por fim, o estudo propõe um modelo gráfico representativo que relaciona as dinâmicas envolvidas na construção da apropriação do esforço inovador com a escolha dos mecanismos, em função das três dimensões previamente identificadas