Programa de Pós-Graduação de Mestrado e Doutorado em Administração
URI permanente desta comunidadehttps://repositorio.fei.edu.br/handle/FEI/706
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Resultados da Pesquisa
- Descarbonização da indústria química: empresas que aderem a iniciativa Science Based Targets (SBTI) e análise de um caso brasileiro(2024) Marinho, K. O.Este estudo aborda a redução da pegada de carbono na indústria química da América Latina, com ênfase nos compromissos assumidos por empresas que fazem parte da iniciativa Science Based Targets (SBTi). A pesquisa adota como perguntas de pesquisa: Quais são os compromissos das empresas químicas na América Latina que aderem à SBTi para reduzir suas emissões de GEE? Como as empresas químicas da América Latina atuam para reduzir suas emissões de escopo 1, 2 e 3? O trabalho investiga as estratégias adotadas por essas empresas para diminuir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) nos escopos 1, 2 e 3, com destaque para um caso ilustrativo de uma empresa química brasileira. O estudo é motivado pela grande influência da indústria química nas emissões globais de GEE, sendo um setor desafiador para a redução das emissões devido à sua complexidade e alto nível de carbono. A pesquisa adota uma abordagem qualitativa, utilizando entrevistas e análises dos relatórios de sustentabilidade como fontes principais. A análise se baseia em uma comparação dos quatro casos investigados, considerando as categorias de análise: Facilitadores da entrada na SBTi, Desafios enfrentados, Pressões envolvidas e Benefícios provenientes da participação na SBTi. O caso ilustrativo da empresa brasileira exemplifica as estratégias adotadas, como a mudança para fontes renováveis de energia e a melhoria dos processos. Os resultados destacam a variabilidade das práticas adotadas pelas empresas, que vão desde a transição para energia limpa até a dificuldade na implementação de metas complexas, como as de escopo 3. Entre os facilitadores, a liderança e o suporte da alta administração despontam como essenciais para a implementação das metas, enquanto os principais desafios incluem a complexidade na coleta de dados e os altos custos de inovação. As contribuições da pesquisa incluem uma visão sobre as barreiras e facilitadores na implementação de práticas de descarbonização, reforçando a importância de políticas de inovação e liderança comprometida. No entanto, limitações como a disponibilidade restrita de dados e a acesso limitado as empresas fizeram-se presentes. A análise aponta que seguir a SBTi é um passo significativo rumo à diminuição das emissões na indústria química latino-americana, porém ressalta que são necessários esforços contínuos para superar os desafios existentes. O estudo fornece perspectivas para empresas, formuladores de políticas e pesquisadores interessados na redução das emissões da indústria química
Dissertação Sustentabilidade da cadeia de suprimentos: aprendizado do setor hoteleiro com a pandemia Covid-19(2024) Oliveira, C. T. P. deA pandemia da COVID -19 foi um evento sem precedente, as restrições impostas com o objetivo de prevenir e controlar a propagação da contaminação pelo novo vírus modificou aspectos sociais, políticos e impactou diretamente todos os setores da economia. A Cadeia de Suprimentos engloba todas as atividades associadas ao fluxo e transformação de recursos, da extração da matéria-prima até a entrega ao consumidor, às restrições de deslocamento prejudicaram tanto a consumidores como fornecedores, independente de seu porte, localização ou setor. Desse modo, a pandemia do COVID-19 exigiu mudanças e de adaptação em todo o contexto empresarial, aumentando a necessidade de um processo de Aprendizagem Organizacional em uma Cadeia de Suprimentos Sustentável. Este trabalho analisa o impacto da pandemia da COVID-19 na Aprendizagem Organizacional (AO) em uma Cadeia de Suprimentos Sustentável (CSS) no setor de hotelaria, especificamente no meio de hospedagem do tipo Resorts. Foi efetuada a análise de cenários divididos em ciclos, onde o primeiro ciclo demonstra o antes da pandemia, o segundo e terceiro durante a pandemia e o quarto ciclo o fim da pandemia. O trabalho identifica em cada ciclo a estrutura de aprendizagem, as capacidades desenvolvidas e em qual fase de aprendizagem de sustentabilidade de CSS o ciclo se encontra. No auge da pandemia da COVID-19 que corresponde aos ciclos 3 e 4, o ambiente nos resorts era propenso a mudanças e com alto comprometimento de seus colaboradores. Este ambiente diferenciado permitiu acelerar e aprimorar os processos da AO em uma CSS de forma mais ágil e dinâmica. Apesar da diminuição das ações de Sustentabilidade, as ações que foram mantidas em sua grande maioria foram no aspecto ambiental. Com o retorno a normalidade, ciclo 4, criou também um ambiente que pode desenvolver a autogestão dos procedimentos de aprendizagem nas CSS, se for mantida o comportamento proativo de seus stakeholders com a volta da normalidade das operações no setor hoteleiro- Transparência para gestão da sustentabilidade em cadeias de suprimentos: análise de um modelo multidimensional por meio de uma revisão sistemática da literatura(2023) Comitre, A. L.A transparência é fundamental para fornecer informações precisas e atualizadas sobre os processos produtivos, permitindo que consumidores e investidores avaliem a sustentabilidade das empresas e sua cadeia de suprimentos (CS). Apesar da pesquisa já realizada sobre a transparência e sustentabilidade no âmbito da gestão de CS, a relação entre essas ideias ainda não está consolidada. Esse estudo conduz uma RSL em busca de responder: Como a literatura aborda a relação entre os temas transparência e sustentabilidade no âmbito da CS? Desta forma, adota como objetivo compreender como a literatura aborda o debate sobre a contribuição da transparência para a sustentabilidade das CS. Como objetivos específicos, busca: (i) descrever a base de artigos mapeada; (ii) listar os principais temas abordados na literatura; (iii) analisar como as dimensões da Transparência da Cadeia de Suprimentos Sustentável são abordadas; (iv) propor como a governança pode complementar as dimensões da Transparência da Cadeia de Suprimentos Sustentável; (v) elaborar uma agenda de pesquisas futuras no tema. As bases Scopus e Web of Science foram escolhidas, considerando filtros de pesquisa predefinidos, artigos publicados entre 2000 e 2022, resultando em 126 artigos analisados. Com uma análise descritiva e temática dos artigos coletados, este estudo se baseia nas definições sobre três dimensões de transparência propostas por Schäfer (2023): informações da CS sustentável, partes interessadas envolvidas e perspectiva e avança ao sugerir uma nova oportunidade de estudos para a inclusão da governança como uma quarta dimensão. O estudo promove reflexões, aponta lacunas de pesquisa e sugere uma agenda futura para aprimorar a transparência na busca de CS sustentáveis
- Universidades corporativas e a educação da sustentabilidade nas organizações(2017) Martão, M. Ap. de S.Universidade Corporativa e Sustentabilidade são temas contemporâneos, presentes nas organizações com maior ênfase a partir do século XXI. No entanto, eles parecem andar de forma paralela, com pouca interação entre si. Aparentemente existe um distanciamento que inviabiliza uma conexão entre ambos. Por um lado, a Universidade Corporativa tem como princípio promover a educação contínua, ativa e flexível dos colaboradores e stakeholders, com foco no desenvolvimento de competências essenciais que garantam o cumprimento das estratégias organizacionais, gerando vantagens competitivas sustentáveis. Por outro lado, a Sustentabilidade passa a ser entendida como um valor, um componente central presente na estratégia organizacional, podendo ser encontrado nas declarações de missão, visão e valores de algumas organizações. Dado este cenário, é esperada uma atuação por parte das Universidades Corporativas com o intuito de promover a educação da Sustentabilidade em todos os níveis organizacionais, bem como a existência de diálogos, ações conjuntas e até mesmo de modelos de atuação que envolvam esse tema. Porém, são raros os trabalhos que demonstrem a interação dos mesmos. Este trabalho se propõe a pesquisar como essa interação acontece na prática, no dia-a-dia das Universidades Corporativas. Por meio de uma pesquisa qualitativa, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 16 gestores de Universidades Corporativas presentes no estado de São Paulo, pertencentes à organizações de diferentes setores de atuação, com os objetivos de entender como ocorre a educação da Sustentabilidade, de identificar a existência de modelos específicos que viabilizem essa educação e de discutir as barreiras e desafios relacionados à educação da Sustentabilidade. Os resultados apontam que embora a Sustentabilidade seja considerada um componente estratégico, presente no discurso organizacional, praticamente não existem ações educacionais e/ou modelos específicos nas Universidades Corporativas. As barreiras encontradas se referem a falta de uma cultura da Sustentabilidade efetiva nas organizações, ao desconhecimento do tema nos diversos níveis hierárquicos e ao fato de que em muitas organizações, os conhecimentos se encontram nos departamentos específicos de Sustentabilidade. Ao atribuir a educação da sustentabilidade exclusivamente ao departamento de Sustentabilidade, este aprendizado acaba sendo fragmentado e pontual pois não está diretamente relacionado à estratégia. Assim, o desafio principal se refere a construção de diálogo colaborativo entre as Universidades Corporativas e os departamentos de Sustentabilidade, que facilite a educação da Sustentabilidade de modo a atender a estratégia organizacional
- O papel das associações empresariais no fomento da inovação verde(2022) Rongetta, A. R.O trabalho em pauta versa sobre identificar os atributos e capacidades presentes nas organizações associativas ou metaorganizações (comumente denominadas de associações empresariais), que facilitam e contribuem para o fomento das inovações para a sustentabilidade ambiental ou inovações verdes. Diante dos conflitos ambientais existentes no ecossistema se faz necessário incentivar a criação e adoção de práticas ecologicamente corretas, a fim de seja possível um retrocesso nessas assolações, as quais em décadas passadas já haviam sido previstas por pesquisadores ao redor do mundo. Todavia, os temas juntamente aqui abordados – Inovação Verde e Metaorganização, ainda são relativamente pouco explorados no mundo acadêmico, sendo assim, adotou-se a pesquisa qualitativa no presente estudo, pois além da escassez de pesquisas, os assuntos analisados são pertencentes às áreas social e humana. Empregou-se o estudo de múltiplos casos como principal ferramenta metodológica de investigação, pelo fato da escolha de oito metaorganizações para a concretização deste projeto, cujo objeto de análise está centrado, justamente, na estrutura organizacional destas organizações associativas. Outro método utilizado na realização desse estudo, porém, de modo suplementar, foi o levantamento e análise de dados que se deu por meio da elaboração de um protocolo de pesquisa endereçado à aplicação de uma entrevista semiestruturada, e de auferir informações procedentes dos bancos de dados secundários. Com a conclusão do trabalho em evidência constatou-se que, as organizações ao se unirem para a instituição de uma metaorganização (esse novo formato de estrutura organizacional multidimensional), mediante as características que lhes são inerentes, possuem melhores condições para gerarem práticas ecoinovadoras. Demonstrou-se também com o término dessa pesquisa, que as metaorganizações desenvolvem uma sólida consciência entre seus participantes (e comunidade onde elas se inserem), pertinente a implementar inovações verdes a fim de restaurar o meio ambiente dos terríveis impactos sofridos, e mantê-lo para a existência, não somente da fauna e da flora, mas dos seres humanos e de suas futuras gerações
- Tensões sociais na cadeia de suprimentos de mineração(2022) Santos, S. M. dosAs tensões e os danos socioambientais têm sido amplamente discutidos em torno da cadeia de suprimentos de mineração, por isso, pesquisas têm se concentrado em compreender os impactos em torno de sua atuação. A perspectiva do paradoxo endereça as tensões de sustentabilidade, reconhecendo as tensões para desenvolver melhores respostas e estratégias de gestão. As tensões paradoxais, quando aparecem, estimulam respostas que alimentam os ciclos de reforço que podem ser positivos ou negativos. Assim, o objetivo desta pesquisa é analisar o impacto social das tensões de sustentabilidade na cadeia de suprimentos mineral, com foco na indústria cimenteira. Para isso, propõe-se um estudo de caso, considerando a mineradora Cauê, atual InterCement, do grupo Camargo Corrêa, como objeto de estudo. A abordagem metodológica envolve entrevistas, observação e análise documental. Os resultados apresentam as categorias emergentes de impacto social, considerando um contexto de pós-fechamento. Como contribuição, o estudo apresenta a interação entre o impacto social e as tensões paradoxais, o que evidencia a disparidade de poder entre os agentes. Além disso, esta pesquisa demonstra as tensões de sustentabilidade que geram impacto social entre os principais atores: empresa focal, a cadeia de suprimentos, o governo e a comunidade
- A teoria unificada de aceitação e uso da tecnologia e o “Eu material”: uma análise da adoção dos aplicativos de transporte urbano(2022) Costa, E. da S.Esta pesquisa teve por objetivo primordial estabelecer diálogo entre as Teorias Unificada de Aceitação e Uso da Tecnologia (UTAUT2), desenvolvida por Venkatesh, Thong e Xu (2012) e “Eu material”, apresentada por Bagozzi, Ruvio e Xie (2020), propondo uma configuração de modelo estrutural que sugere fatores que influenciam na explicação da intenção de uso e comportamento de uso de usuários de aplicativos móveis de transporte urbano no contexto de economia compartilhada. A metodologia de abordagem da pesquisa foi quantitativa com a realização de testes estatísticos por Modelagem de Equações Estruturais (PLS-SEM). A amostra contou 485 respondentes provenientes de instituições de ensino da região metropolitana de São Paulo, usuários de aplicativos de transporte urbano. O modelo estrutural proposto apresentou índices satisfatórios representando que a relação do “Eu material” com “Intenção Comportamental” é significante e negativa, indicando que, quanto maior for o nível do “Eu material” do indivíduo, menor será a Intenção Comportamental do usuário quanto ao uso de aplicativos de mobilidade urbana. O modelo teórico apresentou alto poder de explicação dos principais construtos endógenos – construtos Intenção Comportamental (R2 ajustado 0,733) e Comportamento de Uso (R2 ajustado 0,518). Por fim, a principal contribuição teórica do trabalho foi a integração das teorias em um modelo teórico que permitiu avaliar a influência do Self Material (materialismo) na Intenção Comportamental de usuários de aplicativos móveis de transporte urbano
- Universidades corporativas e a educação da sustentabilidade nas organizações(2017) Martão, M. Ap. de S.Universidade Corporativa e Sustentabilidade são temas contemporâneos, presentes nas organizações com maior ênfase a partir do século XXI. No entanto, eles parecem andar de forma paralela, com pouca interação entre si. Aparentemente existe um distanciamento que inviabiliza uma conexão entre ambos. Por um lado, a Universidade Corporativa tem como princípio promover a educação contínua, ativa e flexível dos colaboradores e stakeholders, com foco no desenvolvimento de competências essenciais que garantam o cumprimento das estratégias organizacionais, gerando vantagens competitivas sustentáveis. Por outro lado, a Sustentabilidade passa a ser entendida como um valor, um componente central presente na estratégia organizacional, podendo ser encontrado nas declarações de missão, visão e valores de algumas organizações. Dado este cenário, é esperada uma atuação por parte das Universidades Corporativas com o intuito de promover a educação da Sustentabilidade em todos os níveis organizacionais, bem como a existência de diálogos, ações conjuntas e até mesmo de modelos de atuação que envolvam esse tema. Porém, são raros os trabalhos que demonstrem a interação dos mesmos. Este trabalho se propõe a pesquisar como essa interação acontece na prática, no dia-a-dia das Universidades Corporativas. Por meio de uma pesquisa qualitativa, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 16 gestores de Universidades Corporativas presentes no estado de São Paulo, pertencentes à organizações de diferentes setores de atuação, com os objetivos de entender como ocorre a educação da Sustentabilidade, de identificar a existência de modelos específicos que viabilizem essa educação e de discutir as barreiras e desafios relacionados à educação da Sustentabilidade. Os resultados apontam que embora a Sustentabilidade seja considerada um componente estratégico, presente no discurso organizacional, praticamente não existem ações educacionais e/ou modelos específicos nas Universidades Corporativas. As barreiras encontradas se referem a falta de uma cultura da Sustentabilidade efetiva nas organizações, ao desconhecimento do tema nos diversos níveis hierárquicos e ao fato de que em muitas organizações, os conhecimentos se encontram nos departamentos específicos de Sustentabilidade. Ao atribuir a educação da sustentabilidade exclusivamente ao departamento de Sustentabilidade, este aprendizado acaba sendo fragmentado e pontual pois não está diretamente relacionado à estratégia. Assim, o desafio principal se refere a construção de diálogo colaborativo entre as Universidades Corporativas e os departamentos de Sustentabilidade, que facilite a educação da Sustentabilidade de modo a atender a estratégia organizacional
- Universidades corporativas e a educação da sustentabilidade nas organizações(2017) Martão, M. Ap. de S.Universidade Corporativa e Sustentabilidade são temas contemporâneos, presentes nas organizações com maior ênfase a partir do século XXI. No entanto, eles parecem andar de forma paralela, com pouca interação entre si. Aparentemente existe um distanciamento que inviabiliza uma conexão entre ambos. Por um lado, a Universidade Corporativa tem como princípio promover a educação contínua, ativa e flexível dos colaboradores e stakeholders, com foco no desenvolvimento de competências essenciais que garantam o cumprimento das estratégias organizacionais, gerando vantagens competitivas sustentáveis. Por outro lado, a Sustentabilidade passa a ser entendida como um valor, um componente central presente na estratégia organizacional, podendo ser encontrado nas declarações de missão, visão e valores de algumas organizações. Dado este cenário, é esperada uma atuação por parte das Universidades Corporativas com o intuito de promover a educação da Sustentabilidade em todos os níveis organizacionais, bem como a existência de diálogos, ações conjuntas e até mesmo de modelos de atuação que envolvam esse tema. Porém, são raros os trabalhos que demonstrem a interação dos mesmos. Este trabalho se propõe a pesquisar como essa interação acontece na prática, no dia-a-dia das Universidades Corporativas. Por meio de uma pesquisa qualitativa, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 16 gestores de Universidades Corporativas presentes no estado de São Paulo, pertencentes à organizações de diferentes setores de atuação, com os objetivos de entender como ocorre a educação da Sustentabilidade, de identificar a existência de modelos específicos que viabilizem essa educação e de discutir as barreiras e desafios relacionados à educação da Sustentabilidade. Os resultados apontam que embora a Sustentabilidade seja considerada um componente estratégico, presente no discurso organizacional, praticamente não existem ações educacionais e/ou modelos específicos nas Universidades Corporativas. As barreiras encontradas se referem a falta de uma cultura da Sustentabilidade efetiva nas organizações, ao desconhecimento do tema nos diversos níveis hierárquicos e ao fato de que em muitas organizações, os conhecimentos se encontram nos departamentos específicos de Sustentabilidade. Ao atribuir a educação da sustentabilidade exclusivamente ao departamento de Sustentabilidade, este aprendizado acaba sendo fragmentado e pontual pois não está diretamente relacionado à estratégia. Assim, o desafio principal se refere a construção de diálogo colaborativo entre as Universidades Corporativas e os departamentos de Sustentabilidade, que facilite a educação da Sustentabilidade de modo a atender a estratégia organizacional
- A logística reversa do OLUC (Óleo Lubrificante Usado ou Contaminado): uma análise do armazenamento e rerrefino(2019) César, R. M.A sociedade reivindica atualmente das organizações a realização de práticas ambientais sustentáveis, inovadoras e que utilizem a menor quantidade possível de recursos no processo produtivo industrial. Isso representa, além de um apelo ambiental, uma nova mentalidade sobre a gestão e o uso dos recursos do planeta. Diante dessa realidade, coube à indústria a responsabilidade de praticar e promover a logística reversa como forma de coletar e reutilizar os resíduos nos respectivos processos produtivos. Uma das indústrias que já utilizam os resíduos na produção é a de óleos lubrificantes, que processa o OLUC - Óleo lubrificante usado ou contaminado - como insumo para a criação de novos produtos. Nesse segmento industrial, se observa determinações legais quanto à coleta e ao percentual de reaproveitamento do OLUC. Contudo, a quantidade recolhida e reprocessada é ainda inferior a índices de outros países como Reino Unido e Irlanda. Dado que um grande volume do OLUC não retorna às refinarias para rerrefino, este estudo possui a seguinte pergunta de pesquisa: Quais as destinações dadas ao OLUC? O objetivo geral deste trabalho é verificar quais as destinações, além do rerrefino, que são dadas ao OLUC pelos postos e identificar os fatores que fazem com que a parte não seja encaminhada ao rerrefino. Este estudo é de caráter qualitativo e exploratório e foi desenvolvido por meio de uma pesquisa de campo e entrevistas com os agentes (armazenador e rerrefinador) em duas regiões geográficas, Goiás e São Paulo, da cadeia da logística reversa do OLUC. Conclui-se que graças a grande extensão geográficas refinarias estão concentradas no sul e sudeste, enfrentando assim dificuldades no tocante de logística desse óleo. Pode-se verificar também uma grande diferença dos preços praticados em cada região do país, ressaltando que o estudo apenas mostrou uma pequena do grande ciclo do OLUC
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