Caracterização da zona crítica através de calorimetroa diferencial exploratória (DSC) do aço bifásico DP600

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
Tipo de produção
Dissertação
Data
2010
Autores
Aquino, L. A. B. H. de
Orientador
Ambrozio Filho, Francisco
Periódico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Citação
AQUINO, L. A. B. H. de. Caracterização da zona crítica através de calorimetroa diferencial exploratória (DSC) do aço bifásico DP600. 2010. 72 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Mecânica) - Centro Universitário da FEI, São Bernardo do Campo, 2012. Disponível em: . Acesso em: 9 nov. 2012.
Texto completo (DOI)
Palavras-chave
Calorimetria,Dinâmica
Resumo
Neste trabalho estudou-se a cinética da formação da austenita, a partir de uma microestrutura inicial constituída de matriz de ferrita e regiões de martensita, no aquecimento contínuo em aço bifásico (DP600), a partir dos dados de calorimetria diferencial exploratória (DSC) com taxas de aquecimento entre 10 e 50 °C/min. Os dados experimentais para as taxas de aquecimento foram analisados pela equação de Johnson-Mehl-Avrami-Kolmogorov (JMAK), com o parâmetro K dado pela equação de Arrhenius. A fração de austenita formada foi determinada através do cálculo da área dos picos de DSC. Verificou-se que o parâmetro n da equação de JMAK é pouco influenciado pela taxa de aquecimento, com um valor médio de 1,5 o que reflete a sua dependência apenas com o tipo de transformação. A energia de ativação foi calculada utilizando os modelos matemáticos de Kissinger, Boswell, Ozawa e Starink, não tendo diferença significativa nos valores calculados. Os resultados demonstram que a taxa de aquecimento tem forte influência na temperatura de início e fim do campo intercrítico.
In this work we studied the kinetics of the austenite formation , from an initial microstructure consisting of ferrite matrix and martensite, under continuous heating in dual-phase steel (DP600), using data of differential scanning calorimetry (DSC) with heating rates between 10 and 50 ° C / min. The experimental data were analyzed by the Johnson-Mehl-Avrami-Kolmogorov (JMAK) equation, with parameter K given by the Arrhenius equation. The austenite fraction formed was determined by calculating the peak area of DSC. It was found that the parameter n of the equation of JMAK is not influenced by the heating rate, with an average value of 1.5, which reflects its dependence only on the type of transformation. The activation energy was calculated using mathematical models of Kissinger, Boswell, Ozawa and Starink. There is no difference in the calculated values. The results show that the heating rate has a strong influence on the temperature of beginning and end of the intercritical field.