Caroço de açaí:

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
Tipo de produção
Trabalho de Conclusão de Curso
Data
2023-12-07
Autores
Silva, Letícia França Lopes da
Rufino, Larissa Riveira Gasquez
Malhas, Mariana Ramalho
Falciano, Maria Julia Santos
Freitas, Rodrigo Gomes de
Orientador
Condotta, Rodrigo
Periódico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Citação
Texto completo (DOI)
Palavras-chave
açaí,bateria íon-lítio,ânodo,carbon black
Resumo
Atualmente, as baterias de íon-lítio (Li-íon) se tornaram as mais amplamente utilizadas em todo o mundo, conforme afirma a Agência Internacional de Energia (AIE). Elas são altamente valorizadas por sua alta densidade de energia, longa vida útil, baixa taxa de autodescarga e capacidade de recarga rápida. O objetivo deste estudo é avaliar a viabilidade da utilização da biomassa proveniente do fruto açaí (caroço e fibras) como uma alternativa sustentável para substituição do Carbon Black (negro de fumo), que é usualmente utilizado como aditivo condutor nas baterias Ion Lítio, na montagem do ânodo. Ademais, compara-se a eficiência de utilizar apenas o caroço e o caroço com fibras. Através da reação de pré-tratamento químico da biomassa, seguida da sua pirólise e, posteriormente, a grafitização, obtém-se o produto de estudo, no qual realiza-se os testes de BET, DRX, MEV, com o intuito de caracterizar as amostras e, por fim, a voltametria cíclica, o que permitiu verificar sua viabilidade e eficiência. A amostra de referência utilizada foi o Vulcan XC-72, um tipo de carbon black utilizado na produção de baterias. Com base nas análises efetuadas, constatou-se que nenhuma das amostras apresentou uma proximidade significativa em relação aos valores de área superficial, volume e tamanho dos poros do material Vulcan. Entretanto, é viável inferir que o processo de grafitização resultou em um aumento na área superficial, bem como na formação de poros com maior volume. Por meio do teste de difração de raio X, as amostras exibem características de picos 2θ semelhantes aos observados no Vulcan, no entanto, é evidente que esses picos não apresentam uma definição clara, resultando em uma banda difusa. Através da análise por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), constatou-se que o material lignocelulósico apresentou um grau de incompletude. Essa característica pode ter sido influenciada não apenas pelas condições durante os processos de pirólise e grafitização, mas, principalmente, pelas condições de pré-tratamento. Já com o teste de voltametria cíclica, as curvas se aproximaram mais de um voltamograma de um pseudocapasitador, o que não invalida o resultado do estudo uma vez que podem ser utilizados em baterias de íon-lítio.