Engenharia Química
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Navegando Engenharia Química por Orientador "Giannetti, Andreia de Araújo Morandim"
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Trabalho de Conclusão de Curso Aproveitamento da casca de coco na produção de carvão ativado para aplicação em efluentes sintéticos contendo paracetamol(2023-06-15) Cerqueira, Stefanny Leobina dos Santos; Bezerra, Breno Villa Rubio; Pereira, Gustavo Nogueira Nunes; Mota, Haimêe Milena PrataEm grandes centros urbanos, é comum a contaminação de efluentes por fármacos provenientes tanto do descarte indevido quanto naturalmente, isto é, quando não ocorre absorção completa em um organismo vivo. O acúmulo destes resíduos é muito prejudicial ao meio ambiente e à saúde humana. Assim, durante o desenvolvimento do presente trabalho, inicialmente foi realizada a produção de carvão ativado a partir de casca de coco verde e, posteriormente, o mesmo foi utilizado no tratamento de efluentes sintéticos contendo paracetamol. Dessa forma, durante a produção do carvão ativado, foi realizado o processo de ativação com ácido fosfórico seguida da etapa de carbonização. O material obtido foi submetido a caracterizações via FTIR bem como DRX e determinação de tamanho de partícula sendo que a análise dos dados confirma a formação do mesmo. Com relação ao tamanho de partícula, verifica-se que o mesmo foi de 616,4 μm, significativamente maior do que a do carvão comercial (79,49 μm). Após essa etapa, foram realizados os experimentos de adsorção e determinada a dosagem ideal de adsorvente como 4,0 g/L que levou a uma redução da concentração de paracetamol de 78,18 ± 0,56 (q = 72,75 ± 0,52). Também foram determinados a temperatura e o tempo ideais de trabalho (40ºC e 20 min). Para isso, durante o estudo cinético, foram utilizados os modelos pseudo primeira ordem, pseudo segunda ordem, Weber e Morris e, Elovich sendo verificado que o modelo que mais se ajustou foi o de pseudo segunda ordem (qmax = 78,74 mg/g). Já, durante a avaliação das isotermas de adsorção, foram avaliadas as isotermas de Langmuir, Freundlich e Temkin. Através da análise dos dados, verifica-se que, com o aumento da temperatura, aumenta a porcentagem de remoção de paracetamol, porém, acima de 40 ºC, começa a ocorrer uma redução no percentual de remoção. Também foi possível verificar que o modelo que melhor se ajustou aos dados foi o da isoterma de Temkin.Trabalho de Conclusão de Curso Obtenção de etanol e derivados a partir do milho(2023-06-15) Romagnolo, Isabella Bonasorte ; Alves, Isabella Pereira; Leite, Luana EliasOs biocombustíveis são a principal alternativa ao uso dos combustíveis fósseis, como o petróleo, o carvão e o gás natural. Estes biocombustíveis são produzidos utilizando como matéria-prima, óleos vegetais, gorduras animais, cana-de-açúcar, milho, celulose, entre outros. Essa mudança na fonte de energia utilizada é necessária, devido aos impactos ambientais gerados pelos combustíveis fósseis, como alta taxa de emissão dos gases do efeito estufa, poluição do ar e escassez de recursos, problemas esses que são mitigados com a utilização dos biocombustíveis que emitem menos gases e substâncias tóxicas, além de serem provenientes de fontes renováveis, podendo ser utilizados até mesmo, os resíduos agrícolas ou orgânicos. Dessa forma, levando-se em consideração os fatores apresentados, durante o desenvolvimento do presente trabalho, inicialmente foram realizados testes de extração sólido-líquido com os grãos de milho, utilizando o etanol e o hexano como solvente, dos quais a parte líquida foi destilada para a obtenção do óleo de milho, e o resíduo sólido foi levado para etapas de purificação para separação do amido de milho e das proteínas. Posteriormente, o amido de milho foi submetido a testes de hidrólise ácida, utilizando HCl, e enzimática, utilizando as enzimas β-glicosidase e amilase, para obtenção dos açúcares fermentescíveis que serão destinados ao processo de fermentação para produção do bioetanol de 1ª geração. Já a palha e o sabugo, foram submetidos a uma caracterização para determinação da composição química do material, seguindo para o pré-tratamento ácido, a fim de realizar a deslignificação do resíduo lignocelulósico, e posterior hidrólise enzimática, utilizando a enzima CellicCTec2®, etapa responsável pela conversão dos açúcares fermentescíveis para produção de bioetanol de 2ª geração.Trabalho de Conclusão de Curso Processo de produção de um bioplástico a partir da quitosana obtida através de resíduos do exoesqueleto de crustáceo(2023-12-07) Fernandes, Giovanna Lippert; Silva, Lara Helena Llanas; Correia, Raffaella GrotteriaO crescimento populacional vem impulsionando um aumento expressivo na geração de resíduos sólidos. À medida que a população mundial aumenta, a quantidade de resíduos gerados por dia também aumenta e, o aumento da geração de resíduos, é capaz de trazer sérias consequências tanto para o meio ambiente quanto para a saúde humana se não for gerenciado adequadamente. Os resíduos sólidos quando não gerenciados corretamente podem contaminar o ar, a água e o solo e, dessa forma, pode afetar a qualidade de vida das pessoas e a biodiversidade do meio ambiente. O descarte inadequado de embalagens plásticas pode trazer danos significativos, uma vez que são materiais altamente resistentes e levam centenas de anos para se decompor no meio ambiente. Levando-se em consideração os pontos destacados, o objetivo deste trabalho foi desenvolver um bioplástico a partir da quitina extraída de um crustáceo, e o escolhido foi a lagosta, uma vez que não foram feitos muitos estudos utilizando este tipo de crustáceo, o que representa um âmbito inovativo no presente trabalho. Essa quitina foi obtida através dos processos de desmineralização e desproteinização, e convertida por meio da desacetilação em quitosana, que é um polímero biodegradável e não tóxico e, através dela, obteve-se um material com propriedades semelhantes aos plásticos convencionais, como resistência e flexibilidade, contudo mais sustentável e ecológico. Para isso, foi avaliada a utilização do glicerol como plastificante, assim como foram feitas caracterizações FTIR, DRX e análise mecânica, e finalmente a comparação com o biofilme produzido a partir da quitosana artificial. Esse bioplástico além de ser benéfico ao meio ambiente, quando comparado com o plástico tradicional, ajudará a reduzir as quantidades de resíduos gerados uma vez que se degrada rapidamente na natureza e não traz danos ao meio ambiente. Através deste estudo, foi possível obter resultados satisfatórios ao produzir o bioplástico a partir da quitosana extraída da casca de lagosta, e do produzido a partir da quitosana artificial. A viabilidade da produção do bioplástico foi analisada, demonstrando-se positiva.