Repositório do Conhecimento Institucional do Centro Universitário FEI
 

Programa de Pós-Graduação de Mestrado e Doutorado em Administração

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Resultados da Pesquisa

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  • Tese
    Cybersecurity na internacionalização digital das empresas
    (2024) Belico, A. A.
    O objetivo deste estudo foi descrever as capacidades associadas a segurança da informação (SI) que conferem maior proteção digital as empresas do segmento financeiro em processo de internacionalização. Em 2016, o Banco Central de Bangladesh sofreu um ataque que resultou na perda de 81 milhões de dólares através da rede SWIFT, expondo graves vulnerabilidades nos sistemas de pagamento internacionais (SWIFT, 2016). Um caso mais recente ocorreu em 2021, quando o Banco de Brasília (BRB) foi alvo de um ataque de Ransomware, que interrompeu temporariamente suas operações e colocou em risco dados sensíveis de clientes, sublinhando a crescente ameaça do Ransomware para instituições financeiras (BRB, 2021). Esses incidentes evidenciam a necessidade crítica de uma cibersegurança integrada para proteger as operações globais de instituições financeiras. Assim, planejou-se um estudo descritivo e qualitativo com objetivo de explorar as práticas da segurança da informação aplicadas na internacionalização de empresas. A pesquisa estabelece um paralelo entre Cibersegurança e as teorias: visão baseada em recursos (RBV) e Internacionalização de empresas. Foram realizadas onze entrevistas semiestruturadas com especialistas, consultores de segurança da informação, CISO e gestores de centros de operações de segurança no mercado financeiro. As entrevistas foram transcritas e complementadas com observações diretas e análise de documentos para permitir a triangulação dos dados. Os entrevistados foram selecionados com base em sua capacidade, envolvimento e experiência na segurança cibernética empresarial. A ferramenta de avaliação incluiu quinze perguntas, organizadas em cinco dimensões: Capacidades Organizacionais, Gestão de Pessoas, Ativos Físicos, Ferramentas Tecnológicas e Estratégia. Os resultados, agrupados por dimensão, revelam um novo conceito que chamamos de "Capacidade de Cibersegurança na Internacionalização" (CCI), representando as capacidades críticas necessárias para que as empresas se internacionalizem com uma proteção mais robusta
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    Tese
    Competências tecnológicas digitais na oferta global e internacionalização online de empresas de software
    (2023) Gava Junior, D.
    Este estudo avalia como as competências digitais de uma empresa viabilizam seu processo de internacionalização, com ênfase em empresas digitais de software. Com base em um conjunto de competências tecnológicas para negócios digitais, investigamos 7 empresas digitais de software internacionalizadas. Para o desenvolvimento do trabalho empírico, recorremos a insights teóricos “Ativos Específicos da Empresa” - FSA “Firm Specific Assets” proposto por Kirca et al. (2010) e estendidos por Banalieva e Dhanaraj (2019) que nos permite distinguir FSA de Tecnologia central e periférica, e FSA de Capital Humano genéricos e avançados, para um aprofundamento da complexidade de habilidades e competências específicas e como estas empresas digitais de software buscam a complementação destes ativos, na internacionalização. Os resultados fornecem uma oportunidade para examinar a dimensão tecnológica na oferta global e internacionalização de empreendimentos digitais. Usando uma metodologia de estudo de caso múltiplo indutivo, desenvolvemos um novo construto que chamamos de "Competência Tecnológica Digital Internacional" (CTDI). O CTDI consiste em recursos essenciais compreendendo cinco competências digitais para essas empresas: Competências em infraestrutura digital, em arquitetura digital, em interoperabilidade digital, em automação digital e em segurança de informação e privacidade de dados. A posse do CTDI permite que as empresas digitais de software se expandam internacionalmente de forma online. Propomos, portanto, que a expansão internacional online permite as estas empresas digitais realizar ativos externos por meio de modos de entrada não patrimoniais e com investimentos diretos (FDI) reduzidos. Também concebemos que a estratégia de expansão internacional online de empresas digitais de software é moderada pela adaptação de sua tecnologia, ou adaptação feita por parceiros estratégicos, direcionadas ao mercado alvo
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    Dissertação
    Uma análise multinível da diversidade geográfica sobre o desempenho das firmas
    (2009) Belmude, S. P. M.
    A importância relativa de diversas origens da heterogeneidade do desempenho das firmas tem sido discutida em termos teóricos e testada empiricamente, com ênfase nos efeitos da indústria, corporação, dos recursos idiossincráticos da firma, ano e país. Este trabalho estudou a influência de uma nova variável explicativa sobre o desempenho das firmas, a diversidade geográfica, representada pelo número de fábricas fora do país de origem. Efeitos positivos e significativos foram identificados. A amostra incluiu 2.442 observações, 557 firmas em 13 indústrias e 6 países, num período de 5 anos (2003 a 2007). Um modelo hierárquico linear (multinível) com três níveis permitiu identificar que o efeito firma foi o predominante, sendo responsável por aproximadamente 50% da variância do desempenho. Os efeitos indústria e país, se somados, não chegaram a um terço do efeito firma. Também foi possível identificar uma massa crítica de internacionalização (número de fábricas = 10)
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    Dissertação
    Internacionalização das redes de franquias brasileiras: o processo de internacionalização conduzida
    (2013) Aguiar, H. de S.
    As redes de franquias brasileiras estão entre as empresas que cada vez mais buscam mercados internacionais e exportam produtos e conceitos. Entre 2000-2012, o crescimento das redes de franquias que se internacionalizaram foi de 486%. Este estudo teve por objetivo analisar as motivações para a internacionalização das redes de franquias; o processo de preparação para atuar no exterior e, finalmente, avaliar se ocorreu algum ganho para a rede nesse processo. Como metodologia partiu-se de um estudo multicasos de caráter qualitativo. No ano de 2012, foram entrevistados de forma presencial executivos de 21 redes de franquias brasileiras com operações no exterior, que se somou à análise de documentos secundários relativos ao tema. Como achados, observou-se que um agente externo às empresas geralmente desencadeia o processo o que acaba mudando a estratégia das franqueadoras. A cultura da internacionalização não encontra-se arraigada nessas empresas. A falta de preparação e pouco ou nenhum conhecimento em negócios internacionais acabaram levando as redes a repensarem sua postura nesse novo mercado e houve um alto grau de adaptação dos produtos após as unidades estarem abertas. Também observou-se um ganho de aprendizagem decorrente do processo.
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    Dissertação
    Estratégia e gestão de centros de P&D em multinacionais: estudo de caso em uma multinacional no segmento químico
    (2011) Saito, O. M.
    A internacionalização das empresas não é um fato novo e nem ao menos recente. As multinacionais como agentes de expansão internacional têm procurado nas últimas décadas ampliar a sua atuação além fronteira em múltiplos países e mercados, em busca de novas oportunidades de crescimento arrefecidas em seus países de origem. Esta atuação multinacional historicamente demonstrou primordialmente foco nos países desenvolvidos, detentores de maior atratividade pelo alto poder de consumo e dinamismo destes mercados. No entanto, nos últimos anos fatores como a saturação dos mercados de consumo, aumento das rivalidades concorrenciais e crises econômicas têm criado um cenário adverso, influenciando substancialmente as decisões de investimentos nas economias cêntricas. As economias emergentes têm se fortalecido então, como fonte de acesso a mercados em vigorosa expansão, crescimento da capacidade de consumo e conhecimento, comparativamente com as economias desenvolvidas. Tal fato tem provocado um natural deslocamento geográfico do fluxo de Investimentos Diretos Estrangeiros (IDE) dos países desenvolvidos para as economias em desenvolvimento. Diferentes mercados, porém, exigem produtos customizados às necessidades locais, o que só é possível através de esforços direcionados de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) no lançamento de novos produtos que satisfaçam às suas expectativas. Desta forma, este trabalho de pesquisa teve por objetivo entender sob a perspectiva da matriz corporativa de uma multinacional, a formulação da estratégia global de P&D, seu alinhamento e implementação na gestão de cada centro, particularmente nos mercados emergentes, considerando-se os esforços tecnológicos internos e externos, as demandas e oportunidades dos mercados locais. Para tanto, uma pesquisa empírica qualitativa baseada em estudo de casos múltiplos exploratórios foi realizada em uma corporação multinacional de origem alemã, atuante no segmento químico, no mercado de lubrificantes industriais, em seus cinco centros de P&D localizados respectivamente na Alemanha (matriz), EUA, Brasil, China e Índia. Os resultados da pesquisa demonstraram que o principal motivador para a descentralização das atividades de P&D é fortalecer a capacidade dos centros em responder rapidamente às demandas e oportunidades dos mercados locais. A multinacional formula a estratégia corporativa e a desdobra de forma alinhada na gestão dos centros de P&D, considerando as capacidades internas e externas e os fatores de mercado, assim como grandes oportunidades e demandas específicas se apresentam nos crescentes mercados emergentes, levando-a a reavaliar a sua estratégia de negócios, seja em termos de core business, seja em linha de produtos, considerando o perfil de consumo destes mercados e a disponibilidade de fontes diferenciadas de matérias primas