Contradições, práxis e mudança institucional na criação de uma Joint Venture

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Tipo de produção
Dissertação
Data
2009
Autores
Bardagi, M. P.
Orientador
Vasconcelos, I. F. F. G.
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Citação
BARDAGI, M. P. Contradições, práxis e mudança institucional na criação de uma Joint Venture. 2009. 102 f. Dissertação (Mestrado em Administração de Empresas) - Centro Universitário Fei, São Paulo, 2009. Disponível em: . Acesso em: 13 ago. 2018.
Texto completo (DOI)
Palavras-chave
Fusão,Propriedade-Aquisição
Resumo
A recente formação de uma joint venture no segmento de infra-estrutura para telecomunicações irá nos permitir analisar se realmente ocorrem mudanças, dentro do paradigma da Teoria Neo-Institucional. Este trabalho irá focar os aspectos relacionados com as contradições, práxis e mudança institucional em uma organização, como descrito por Seo e Creed (2002). Refutando uma abordagem determinística da Teoria Institucional, esses autores, a exemplo de outros estudos recentes no campo, concentram-se no papel do agente para motivar e disparar um processo de mudança dentro de uma organização. Nosso foco será precisamente o papel do agente para motivar e disparar um processo de mudança dentro de uma organização. Nosso foco será precisamente o papel do agente na construção de uma nova totalidade socialmente construída e o modelo dialético de Benson (1977) servirá como ponto de partida. Começando nossa análise com a criação da nova companhia, tentaremos entender como as novas interações sociais contribuíram para a construção da nova totalidade, que contradições foram criadas ou emergiam a partir dessas mesmas interações. Mais ainda, vamos identificar: que práticas no dia-adia do trabalho na recém-fundada empresa foram aderentes àquilo que havia sido professado pela Alta Direção e qual nível de decoupling era palpável? Onde e quando esse decoupling torna-se uma ameaça à ordem institucional? E, como uma resposta a isso, quais práxis foram criadas e adotadas pelos atores sociais? Que "válvulas de escape" foram criadas pela liderança como uma reação, em um esforço para a manutenção do status quo? Foram essas válvulas de escape efetivas? E se falharam, por quê? Finalizaremos com uma proposta de emenda ao modelo a partir de nossas conclusões
The recent foundation of a Joint Venture in the telecommunications infrastructure indutry will allow us to a analyze whether change really happens, under the paradigm of Institucional Theory. This paper will focus on aspects related to contradictions, praxis and institucional change in an organization, as described by Seo & Creed (2002). Escaping from a more traditional emphasis on a deterministic approach of institutional theory, these authors, similarly to some other recent studies in this field, have put some light on the role of agency to motivate and trigger change within an institution. Our focus will be precisely the role of agency towards a (new) socially constructed institution, and Benson's dialectic model (1977) will serve as starting point. Beginning with the creation of the new company, we will try to understand how the new social interactions have contributed to the new totality and which were the contradictions that eventually have emerged upon these very same new social interctions. Moreover, we will identify which practices in the daily board of directors and which level of decoupling was palpable? Were and when this decoupling was palpable? Where and when this decoupling became a menace to the institutional order? And, as a response to that, which praxis were then created and adopted by social actors? Which "escape valves" were given by the Board as a contra-reaction to that, in an effort to maintain the existing status quo? Were the effective? And if they failed why? Finally, we will end proposing an adaptation on the model.